Me embebedo desta sua necessidade de ter sem amar,
Fortaleco minhas veias para não me soltar.
Sei que você está por perto, preso em um deserto...
Tudo o que posso ouvir é seu grito.
O desespero que escorre como o sangue deste álcool,
Faz - se em mim a guerra de desejo e ódio.
Poderia ignorar sua voz, ouvir só meus ouvidos:
" Fuja, saia... Vá além, não há bem!"
Tudo tão dentro de mim, tudo tão preso em sua carne.
Suas veias parecem pulsar quando há nosso toque,
Ao mesmo tempo sinto sua pele gelada, seca
Fazendo minha maquiagem precisar de retoque.
Quero chorar, quero morder seus lábios...
Quero fazer o seu amor cair em litros pelo meu ser.
A distância de sua alma, faz da minha tão viciada
Sinto que não devo, quão melhora minha vontade
Sofrer parece tão bom quando envolve estourar aquilo que guarda este sangue
Não me incomodo em deixar correr as gotas do vinho tinto...
Nosso cálice, por favor... mais uma rodada!
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